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terça-feira, 26 de março de 2013

TAMANHO DAS FIGURAS

     Quando compramos de algum site uma figura na escala 1/32, ficamos na dúvida se ela será ou não compatível com as que já temos. Na verdade, Essa escala seria uma forma de medir a figura em relação a uma pessoa de tamanho normal. Ou seja, ela teria o tamanho 32 vezes menor que uma pessoa. Acontece que há pessoas e pessoas, em tamanhos diferentes, espalhadas pelo mundo. 
       Mas esse não é nem o caso. Acontece que quem esculpe a figura tem ou não habilidade suficiente para deixar tudo na mesma escala dos outros fabricantes. E é difícil, podem crer. Como em um desenho, temos que observar as proporções entre um membro e outro ou entre pessoas de diferentes etnias, por exemplo. Um índio americano seria, em geral, mais baixo que um cowboy descendente de um alemão. Outros cowboys, com ascendentes diferentes, poderiam ser do mesmo tamanho. Assim como é hoje.
       Além dessa proporcionalidade entre as figuras, a harmonia delas também conta. Em alguns casos, passa despercebida a diferença de tamanho, ou altura, entre elas. Mas quase sempre é visível que uma figura é mais grossinha ou mais fininha que a outra. Tomemos como exemplo Gulliver/Atlantic e Britains, mais especificamente os cowboys. Os primeiros são mais gordinhos. Seus membros, pernas e braços, destacam-se em relação as figuras Britains, Airfix e as Marx da Argentina, que são mais harmoniosas. As TSSD e Paragon aproximan-se mais da Gulliver atual, mas algumas casam com as Britains.
       Eu tenho um vaqueiro da Timpo que fica perfeito ao lado do Tenente Rip Master, do Forte Rim Tim Tim, mas as duas ficam pequenas em relação aos soldados novos da Gulliver. Quem se lembra dos Forte Apache da nossa infância, onde estes dois eram, junto com o Rust e o general com a espada na cabeça, as menores figuras, parecendo anões em relação aos soldados.E assim vão as comparações. Acho que o negócio é ter um pouco de tudo, misturar o que dá e criar sets separados uns dos outros, diversificando e disfarçando as diferenças.

      Como isso foi alvo de questionamento aqui no blog, resolvi importar umas fotos do site da Redskorpio para mostrar aqui mesmo como são as figuras mais comuns a venda hoje.
Espero que os ajude na hora de comporem os seus sets.






FIGURAS MARX E FIGURA GULLIVER

FIGURA GULLIVER, FIGURA MARX E FIGURA BRITAINS

 FIGURA GULLIVER E FIGURAS BRITAINS

FIGURAS INDETERMINADAS E FIGURAS GULLIVER (CENTRO) 

FIGURAS GULLIVER (E) E BRITAINS, COM UMA MARX AO CENTRO

FIGURAS DIVERSAS

FIGURAS DIVERSAS, COM UMA GULLIVER AO CENTRO

FIGURAS DIVERSAS COM UM ÍNDIO GULLIVER








quarta-feira, 20 de março de 2013

MODELOS DE FORTES (FORTE APACHE)

Resolvi colocar este post porque recebi uma crítica muito bem vinda sobre alguns detalhes nos meus fortes. Sendo assim, vou esclarecer como faço e como podem ser feitos os fortes e outras peças.

1) Eu tento trabalhar com o gosto dos clientes. Antes de aceitar uma encomenda, eu avalio vários itens, como tamanho, tipo de construção e principalmente o trabalho envolvido. Troco vários e-mails antes de começar a trabalhar e vou mandando fotos e relatos de como está ficando o brinquedo.Entra ainda a questão do envio pelo correio ou transportadora.

2) O cliente sempre tem razão, portanto faço como ele me pede. A exceção fica para coisas que não são possíveis de serem feitas ou ficam num custo inacessível para o comprador.

3) Faço dois tipos e trabalho: brinquedos e miniaturas. O primeira tem um custo mais baixo devido ao tempo que leva para aprontar tudo. São coisas mais simples, embora trabalhosas. As miniaturas são mais fiéis, podendo ser totalmente fiéis em todos os sentidos, como uma escala perfeita. Nesse tipo de trabalho, o tempo dispendido é muito maior e o emprego de materiais e ferramentas o torna caro.

4) Não gosto de dar alguns acabamentos, como pinturas. Deixo isso para o gosto de cada um. Já vi cliente que pintou o forte de amarelo e os telhados de vermelho. Uns gostaram, outros acharam muito feio. Eu não acho nada.

5) A madeira que trabalho é de um estoque de tábuas e aparas. Tudo madeira adequada aos trabalhos. Não se encontra madeira de lei em qualquer lugar. Eu cato tudo que posso por aí e compro sempre que encontro. Minha preferida são o cedro (caríssimo), a cerejeira (não se encontra mais) e a canela amarela (raríssima). Tenho estoques de várias delas, mas não vão durar para sempre. Os últimos fortes foram de uma variedade de cedro conhecida como cedrinho, que já foi muito barato e hoje começa a ficar caro. Pinus   eliots eu uso, mas somente tratado e porque ganhei algumas tábuas. É mole demais para trefilar (deixar redondo) e muito tóxico para quem corta ou lixa. Uso agora somente para passarelas.

Basicamente é isso aí. Reforço somente que tenho por padrão forte com 40 cm x 35 cm, duas guaritas sobrepostas na amurada, portão de uma ou duas folhas, duas escadas, casinha, trave para cavalos e mastro. São acessórios e encomendados a parte: estábulos, casinhas, poços, escadas e qualquer outra coisa possível de ser fabricada. Não costumo fornecer figuras (soldados, índios e cowboys) mas posso reconsiderar. Disponho sempre de um jogo de 12 soldados e doze índios para mandar junto. São figuras Britains Deetail compradas na Argentina.

Quanto ao custo disso tudo, eu acabo cobrando conforme o trabalho. Ressalto porem as dificuldades de fazer um forte nesse padrão, além do custo do equipamento. Eu ainda não paguei boa parte dele fazendo isso. A última ferramenta que comprei foi uma lixadeira de cinta + um jogo de lixas, cujo total foi de R$ 500,00. A serra de mesa está hoje em torno de R$ 2000,00. Somam-se a isso martelos, serras de meia esquadria, formões, furadeiras, pregos e parafusos, esquadros, muita cola e o mais caro: o local para trabalhar.

Se me perguntam porque faço isso se não dá lucro eu respondo que é pelo prazer de fazer e agradar a alguém que queira ter algo único. Nenhum forte é igual ao outro. Sempre me disponho a fabricá-los diferentes. Se me encomendarem dois iguais, até pode ser.

Pouca gente sabe, mas ano passado quase perdi o movimento do braço na fabricação de um forte. Na verdade corro risco de perder os dedos toda vez que ligo a serra. Aconteceu que um pedaço de madeira estava rachado e foi arremessado pela lâmina em alta rotação contra meu ante-braço. O estilhaço, da largura e tamanho de um lápis penetrou três centímetros e por pouco não atingiu nenhum nervo ou artéria. Retirei imediatamente e pouco tempo depois tive que tomar muito analgésico. Por sorte fiquei bom e duas semanas. Esse não foi primeiro pedaço arremessado nem será o último.


terça-feira, 19 de março de 2013

SERIADOS DE BANG BANG

           Estava procurando por uns filmes no Youtube e digitando seriados oeste, dei de cara com esse video: http://www.youtube.com/watch?v=pVocP6m9qYw. Vale a pena ver e relembrar.


JAULAS PARA ANIMAIS

   Fiz essas jaulas a pedido de um amigo. Ele viu duas parecidas, muito antigas, de um fabricante espanhol.Pediu-me para fazer o mais parecido possível e achei até fácil, o que se revelou um engano.
     Acontece que é mais fácil fazer algo com acabamento do que sem, como um brinquedo feito no fundo de quintal. As ferramentas de hoje possibilitam furos, cortes e desbastes mais rápidos em relação a um serrote, um compasso ou uma lima grossa.
     No fim, para fazer com que ficasse "igual", eu teria um trabalho tão grande que me tomaria muito tempo. Mas, no fim das contas, gostei do resultado. Só espero que meu amigo goste também, senão vou ter que desenterrar o serrote lá do monte de "ferro velho", dar uma limpada, e fazer exatamente do gosto dele.



segunda-feira, 18 de março de 2013

ESTÁBULO PARA FORTE APACHE

         Esse estábulo passa a ser um acessório para os fortes que estou produzindo. Tem as mesmas medidas da casinha que faz parte do set Forte (nome a escolher). A saber, tem paredes com medidas de 8 cm de largura por 16 cm de comprimento. A altura fica em torno de 9,5 cm, podendo ter variações mínimas.
        O telhado dessas construções é feito com lâminas de madeira sobrepostas. Estou estudando um jeito de fazer isso com telhas na escala apropriada. Para isso estou tentando desenvolver uma guilhotina para cortar as pontas arredondadas para dar mais perfeição.


Foto: Forte Apache de Madeira

Estábulo para brinquedo Forte Apache, além de traves e cocho.

       Estou agora esperando as figuras do Duelo do O.K. Corral para colocá-las junto desse estábulo e outros acessórios. Abaixo fotos das figuras da TSSD.


  







Fotos: http://www.sdsoldiers.com/tombstone_series.htm


sábado, 9 de março de 2013

POÇOS PARA FORTE APACHE E FAZENDAS

         Seguindo sugestões de amigos, apresento dois modelos de poço. Um de madeira, sem telhado e outro em resina e madeira. No primeiro, feito as pressa, o balde ficou de madeira, devendo ser pintado. O segundo, parecendo de pedra ou tijolos rebocado, com detalhes em madeira, o balde é de cobre. Estou estudando a melhor maneira de prender a alça, que por enquanto é soldada.

Clique nas fotos para ampliar.


Revestido com lâminas, como se fossem tábuas.


Em resina epoxi e madeira, com balde de cobre.

segunda-feira, 4 de março de 2013

BRITAINS NA EMBALAGEM

Comprei recentemente estes itens Britains nas suas embalagens originais. Segundo o anúncio são edições dos anos 1994 a 1996. Não tenho certeza se as embalagens são destes anos. As bases são de metal, segundo o anúncio de venda. Infelizmente não sei quando vou ter em mãos, pois vão ser entregues num endereço nos Estados Unidos para depois serem enviados para cá.

Clique na foto para ampliar.








GERÔÔÔNIMOOOOOO....

Nosso amigo dos "pampas", Marco Leandro me mandou umas fotos do diorama que produziu recentemente. Trata-se do índio Gerônimo visitando uma ruína de um forte da cavalaria da união. O Marco utilizou pedaços de um forte apache da Gulliver e colocou outros elementos que ele mesmo produziu. O resultado pode ser conferido nas fotos abaixo. 

Clique nas fotos e amplie.

Figura de Gerônimo veio da Alemanha




Figura Gerônimo da Casablanca

sábado, 2 de março de 2013

UM FORTE PARA SANDRO, DE SANTOS

          Há tempos recebi um e-mail do Sandro, lá de Santos, São Paulo. Queria um forte diferente. Depois de alguns e-mails trocados e algumas fotos de fortes mandadas, resolveu que queria um bem grande, algo de um metro por oitenta centímetro. Ofereci a ele o que tenho pronto, mas ele queria algo mais na cor da madeira (cedrinho branco) que eu tinha disponível.
         Bom, depois de resolvidos os detalhes de como tudo ficaria, comecei a fazer o forte pra ele. Está quase todo pronto, faltando apenas uns poucos detalhes e uma estrebaria. A princípio eu ia enviar uma que já estava pronta, mas como está pintada de azul e vermelho, resolvi fazer uma nova.
           Este é um forte fora do padrão que costumo fazer. Tem quatro guaritas no estilo do forte de plástico da Gulliver, duas casas, um cocho, um mastro, várias escadas, um poço e duas traves para amarrar os cavalos.

Clique nas fotos para ampliar.